terça-feira, 30 de julho de 2013

O inhame para que serve ?

No mundo das tentantes é assim, alguém comentou que tal coisa ajuda a engravidar e pronto , é febre e todo mundo quer usar. Mas, mais importante que sair correndo para comprar o tal produto milagroso, é saber exatamente se ele realmente traz benefícios, quais são esses benefícios e de que forma ele será mais eficaz para a sua questão em particular. A sensação do momento é o inhame, tubérculo saboroso que dizem as pesquisas, trazem inúmeros benefícios. Entre eles a melhora do funcionamento imunológico, produção natural de insulina, e o que com certeza te trouxe até aqui, estimula a ovulação. No organismo da mulher pode ser convertido em progesterona, estradiol entre outros. Além disso o inhame é rico em vitaminas do completo B. A deficiência do complexo B pode levar ao excesso de estrogênio no sistema, e por outro lado o excesso de estrogênio pode levar a deficiência do Complexo B, dificultando a fertilidade. Possui também vitamina B6. A vitamina B6 tem ajudado muitas mulheres a ficarem grávidas. Sua deficiência causa desequilíbrio hormonal, TPM, acne pré-menstrual e depressão. Mulheres que sofrem de TPM têm níveis baixos de vitamina B6 em seus organismos. Pílulas anti concepcional também diminuem a vitamina B6 do corpo. Uma dieta rica em alimentos fonte de vitamina B6 devolve o equilíbrio entre os hormônios, regulando assim os ciclos e devolvendo a fertilidade da mulher. É também eficaz no controle da prolactina, que em doses exageradas no organismo feminino causa dificuldades para engravidar. Além de ser rico em ferro e cálcio, itens também importantes na fertilidade. Se consumido com moderação ainda ajuda no emagrecimento por diminuir a absorção de gorduras pelo intestino. O aumento de consumo deste tubérculo que contém fitoestrógenos, estimula o crescimento dos folículos ovarianos, por bloquear a ação de estrógenos no organismo, aumentando assim a produção de gonadotrofinas que agem diretamente no estimulo folicular ovariano. É muito eficaz no tratamento de ovários policísticos, principalmente por ajudar a regular a produção natural de insulina no organismo. Mulheres portadoras dessa síndrome podem apresentar resistência a insulina o que aumenta a produção de androgênios pelos ovários, causando problemas de ovulação. (Não substitui o tratamento convencional com medicamentos). Ação esperada do Inhame na fertilidade feminina Estimular a produção de folículos, promovendo a liberação de 2 ou mais óvulos, o que pode produzir uma gravidez gemelar. Como usar o Inhame para aumentar a fertilidade Criou-se um mito de que o inhame para o auxílio da fertilidade, só deve ser consumido como chá, o que limita seu uso do 7º ao 14º dia do ciclo, já que o consumo de chás fica proibido durante a gestação. O Inhame na verdade , pode ser consumido de várias formas e todo ele pode ser utilizado para este fim. Sendo um excelente alimento para toda família, pode ser consumido por crianças e gestantes. A forma de consumo fica a seu critério. Pode ser consumido diariamente em suas refeições , em sopas, ralado em saladas, refogados, como chá ou na preparação de sucos. Já está sendo comercializado em capsulas, forma útil para as amigas que não apreciam seu sabor. O chá, se consumido com certa frequência, pode a princípio causar diarreia , nauseas e vômito. Além de ser contra indicado para crianças, idosos e pessoas com distúrbios intestinais. Modo de Preparo do Chá de Inhame Lave bem o inhame, retire sua casca e ferva em 250 ml de água ( um copo de requeijão). O chá dever ser consumido do 7º ao 14º dia do ciclo. Meio copo em jejum pela manhã por 7 dias. O uso do inhame como chá só pode ser usado durante o período fértil. O melhor inhame para o chá é o chinês, esse da foto que abre a nossa postagem. É o inhame Chinês que possui mais propriedades em sua casca. Outras formas de utilizar o Inhame para engravidar Como já dito pode ser consumido nas refeiçoes como alimento, como suco e em capsulas. Destas formas podem ser consumidos durante todo o ciclo. Suco de Inhame com Limão 1 inhame cru e sem casca 2 limões espremidos 2 copos de água Bata tudo no liquidificador e adoce a gosto. O ideal é consumir logo após seu preparo. As capsulas podem ser compradas em casas de produtos naturais ou pela internet. Algumas amigas compraram através desse site e se disseram satisfeitas com o valor e entrega. Para comprar as capsulas de inhame Ingerir de 1 a 2 capsulas por dia. O inhame normalmente vendido em cápsulas, é o inhame mexicano. É tão bom quanto o chinês e pode ser consumido normalmente.

Pra que serve a aguá inglesa ??

Oi meninas hoje vou falar um pouco mais da aguá inglesa,ela é muito boa para ajudar a limpar o organismo dos efeitos dos chamados hormônios sintéticos como os dos anticoncepcionais e dos indutores de ovulação. A Água ajuda a fazer uma limpeza nas impurezas do organismo. Na bula não fala sobre ajudar para engravidar. Ela ajuda na cicatrização interna. Antigamente os médicos sempre receitavam água inglesa para as mulheres que tinham tido seus bebês e para as que tinham tido aborto. O mito de que água inglesa ajuda a engravidar vem da eficácia do produto na limpeza interna e seu poder de cicatrização. Sendo assim, ela limpa o útero e o ovário das substâncias deixadas pelas pílulas anticoncepcionais. A indicação da bula diz que é para problemas digestivos. A água inglesa é um fitoterápico muito antigo, do tempo da vovó... No meu caso ela ajudou demais estava na tentativa oito meses e nada de sucesso quando uma amiga me indicou a mesma , e adivinha tomei ela em um único ciclo e engravidei, mas infelizmente acabei perdendo e outra vez ela fez um efeito maravilhoso usei ela quando estava acontecendo o aborto expôntaneo e menos de uma semana meu utéro estava todo limpo. Compra em qualquer farmácia. Começa a tomar no 1º dia do ciclo, ou seja, no 1º dia da monstra. Aí você toma 30 ml 3 vezes ao dia, até o 7º dia do ciclo. Detalhe: Pensa num trem ruim de beber...rs ... Mas vale muito a pena , eu recomendo hehe .

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Estou tentando engravidar e até agora nada! O que fazer?

Antes de mais nada acho legal explicar para vocês que somos uma das espécies mais inférteis da natureza. Cada casal sem nenhum probleminha de fertilidade, com tudo tinindo de lindo, em média, tem 20% de chance de alcançar uma gravidez em cada mês (por ciclo fértil), alcançando 80-85% em um ano. A idade também fala muito alto, infelizmente. As chances mensais em cada faixa etária da mulher são: Faixa até 20 anos: 25% Faixa entre 21 e 30 anos: 20% Faixa entre 31 e 35 anos: 15% Faixa entre 36 e 39 anos: 10% Faixa entre 40 e 44 anos: 5% 45 anos ou mais: abaixo de 3% Você deve estar se perguntando, só isso de chance num mês? Eu te explico, a parada é sinistra, tudo, eu disse TUDO tem que dançar no mesmo ritmo da música, acompanhe (vou explicar bem basicamente, eu diria até que porcamente para não me estender tanto): - Hormônios devem estar ok para você ovular regularmente, opa, primeiro impecilho, não pense que mesmo regulada em um ano você irá ovular todos os meses, não minha flor! A média é de 8 a 10 vezes ao ano, quando se está na faixa dos 25 a 30 anos, ou seja, podem ocorrer ciclos sem ovulação sem que isso seja um problema propriamente dito; - Pensando que você você ovulou esse mês, próximo passo, o muco deve estar bom para receber os espermatozóides e não eliminá-los logo que entrem na sua "amiga". Falando nos espermatozóides, eles também precisam estar em boa quantidade, saudáveis e móveis; - Muco e espermatozóides ok, próximo passo, suas trompas devem estar móveis, desobstruídas e funcionais para receber o óvulo e para que o espermatozóide caminhe; - Trompas lindas, lá vem os espermatozóides, opa, cadê o óvulo? Você ainda não ovulou, bom ele pode esperar até 72 horas então é bom que você ovule logo, rs. A situação inversa também pode ocorrer, você ovulou, óvulo lindo descendo pela trompa, olhando para todos os lados e, cadê os espermatozóides? Para piorar, o óvulo só pode ser fecundado até 12 hora pós ovulação. Concluindo: óvulo e espermatozóide devem estar em sintonia, do contrário, baubau; - Óvulo e espermatzóides se encontraram, agora lá vem mais uma etapa, algum dito cujo precisa conseguir penetrar o óvulo; - Digamos que o óvulo encontrou os espertazóides, um querido conseguiu penetrar o óvulo, óvulo fecundado! Todo comemoram! Só que não... ele precisa chegar até o útero, e tem mais, o endométrio (camada que reveste o útero, digamos que a caminha para o óvulo fecundado se aninhar) precisa estar na espessura ideal; Gente! Perceberam quantas etapas precisam estar em perfeita sintonia? Calma, sei que sabendo disso dá vontade de chorar, surtar, desmaiar, tudo junto e misturado. Mas depois, pensando bem, rola até uma certa tranquilidade, se você tenta a menos de um ano e não conseguiu ainda, pode ser apenas questão de falta de sorte mesmo! Lembrando que antes de começar a tentar, o ideal é procurar seu ginecologista, contar que planeja engravidar, o mesmo vai lhe informar (ou deveria) sobre os passos a seguir, provavelmente receitar ácido fólico e realizar uma bateria de exames de praxe (se não pediu e não te informou nada, conselho: mude de médico!). Se tudo estiver ok, é o seguinte, se você tem menos de 35 anos, o recomendado é só procurar ajuda profissional para investigar a fundo algum problema, depois do primeiro ano completo de tentativas. Se você tem 35 anos ou mais, o recomendado é buscar ajuda depois de 6 meses sem sucesso. A infertilidade afeta, aproximadamente, 1 em cada 5 casais e sua origem pode estar ligada a problemas masculinos (40%), femininos (40%) ou a uma combinação de ambos (15%). Nos outros 5% dos casos, não há causa aparente. Para um diagnóstico preciso da infertilidade é necessário uma investigação detalhada do casal, envolvendo avaliação clínica e laboratorial. De uma forma didática, são cinco os fatores que devem ser pesquisados e que podem atrapalhar um casal para ter filhos: 1. – Fator Hormonal e Fator ovariano: Problemas de hormônio e da ovulação; 2. – Fator Anatômico: Pesquisa da integridade anatômica do útero, trompas, colo uterino e aderências; 3. – Fator Imunológico : Pesquisa da “Incompatibilidade”, “hostilidade”, “alergia” – entre os gametas masculinos e femininos; 5. – Fator Masculino; 6. – Fator Endometriose. 1. FATOR OVARIANO E FATOR HORMONAL Este fator representa 50% dos casos de esterilidade, por falta total de ovulação (anovulação) ou por um defeito da mesma (disovulia – insuficiência de corpo lúteo). A pesquisa da ovulação se faz através de exames de sangue e USG. Dosagens hormonais: São realizadas durante o ciclo menstrual, procurando-se avaliar a real existência, a qualidade e a época da ovulação. Devem ser feitas na época adequada e os hormônios dosados são geralmente: FSH, LH, ESTRADIOL, PROLACTINA e PROGESTERONA entre outros, que poderão ser indicados de acordo com as suspeitas diagnósticas (Tireóide, etc). Ultra-sonografia transvaginal seriada: Através deste exame, que é repetido algumas vezes durante o ciclo ovulatório, pode-se prever a ROTURA DO FOLÍCULO. Nos momentos que antecedem a ovulação, o folículo atinge seu tamanho máximo, mais ou menos 20 mm, formando um pequeno cisto (cisto funcional). Com a ovulação, este cisto se rompe e o óvulo é encaminhado para o útero, através da trompa uterina, onde deverá ser fecundado, passando a se chamar embrião. Biópsia de endométrio: Fornece material para exame microscópico e pode ser realizada no próprio consultório durante o exame de videohisteroscopia, ao redor do 24º dia do ciclo menstrual. O exame deste material permite avaliar também a ação efetiva dos hormônios. 2. FATOR ANATÔMICO – INTEGRIDADE DA ANATOMIA INTEGRIDADE DA ANATOMIA: Consiste nas alterações do órgão reprodutor que podem impedir o encontro do espermatozóide com o óvulo dentro das tubas (ou trompas) e a conseqüente fecundação. ÚTERO, TROMPAS E OVÁRIOS: O útero e as trompas devem exibir normalidade na sua anatomia e no seu funcionamento. Estas alterações ocorrem em 20 a 30% dos casos de esterilidade. Além das causas inflamatórias, traumáticas, cirúrgicas malformações, mioma, etc…, cumpre assinalar o papel dos fatores emocionais. O stress pode ocasionar alterações do peristaltismo das trompas (movimento que elas fazem para fazer com que o óvulo, fecundado ou não, caminhe dentro delas), comprometendo a captação e o transporte do óvulo. Alguns exames podem ajudar a detectar melhor possíveis problemas. São eles: Histerossalpingografia: Clique aqui para saber mais sobre o exame. Em casos que demonstrem anormalidade, pode se seguir de laparoscopia e histeroscopia diagnósticas para prosseguir a avaliação. É interessante observar que até 20% das histerossalpingografias normais mostram anormalidade na vídeolaparoscopia. Orientações: O exame deverá ser realizado entre o 8º e 10º dia do ciclo; Ligue para marcar o exame na clínica especializada no 1º dia do ciclo menstrual, a fim de receber eventuais informações complementares, como o uso de analgésicos antes do exame. Histerossonografia: É um exame que pode ser realizado no próprio consultório. Uma sonda especial é colocada no útero por via vaginal e através desta injeta-se um fluído que distende a cavidade uterina, caminha em direção às trompas e atinge a cavidade pélvica. Este procedimento é acompanhado pelo ultra-som e nos permite avaliar a anatomia da cavidade uterina e, indiretamente nos dá a idéia da permeabilidade tubárea pelo acúmulo de líquido intra abdominal atrás do útero, entretanto, não substitui a histerossalpingografia para avaliação das trompas. Ultra-sonografia Endovaginal: É um instrumento importante na avaliação inicial da paciente infértil. No passado, eram necessários procedimentos mais agressivos para averiguar anormalidades ovarianas e uterinas. Com o uso do ultra-som vaginal, hoje é mais fácil e segura a avaliação dessas estruturas pelo médico. Pode-se usar o ultra-som vaginal para diagnosticar uma variedade de problemas: Uterinos: miomas uterinos (tamanho e localização); anomalias estruturais, como útero bicorno ou didelfo; alterações funcionais e anatômicas do endométrio. Ovarianos: Cistos; Tumores; Aspecto policístico. O ultra-som vaginal pode também diagnosticar problemas ovarianos e, conforme descrito no capítulo anterior, muito útil ao se acompanhar uma paciente através da fase ovulatória de seu ciclo e avaliar a presença do folículo dominante. Quadros como cistos foliculares ou dermóides e endometriomas podem ser facilmente visualizados com o uso do ultra-som vaginal; Videolaparoscopia: É um exame muito útil e sofisticado, feito em ambiente hospitalar sob anestesia geral. Através de uma microcâmera de vídeo introduzida no abdome por meio de uma incisão mínima na região do umbigo, visualizamos os órgãos genitais: útero, trompas, ovários e órgãos vizinhos. Com esse aparelho fazemos um “passeio” pelo aparelho reprodutor feminino. Vemos tudo com magníficos detalhes na tela do monitor. Permeabilidade tubárea, aderências e ENDOMETRIOSE são diagnosticados dessa forma e podem, ao mesmo tempo, ser tratados cirurgicamente sem a necessidade de cortar o abdomen. Este equipamento permite a introdução de pinças especiais, para a realização de atos operatórios, corrigindo muitas das alterações, como liberar os tecidos aderidos, cauterizar e vaporizar focos endometrióticos (LASER ou Corrente Elétrica), coagular sangramentos e até realizar cirurgias maiores se for necessário (miomas, cistos, gravidez tubárias, etc …) O diagnóstico e o tratamento cirúrgico por VIDEOLAPAROSCOPIA deve ser feito por profissionais com experiência em infertilidade e microcirurgia. Ao se detectar determinada alteração durante um exame, o cirurgião especializado em Reprodução Humana deverá ter experiência e capacidade para discernir as reais vantagens de um tratamento cirúrgico. Caso contrário, os traumas dessa cirurgia poderão piorar ainda mais a saúde reprodutiva dessa paciente. Videohisteroscopia: Pode ser feita em consultório e permite sem qualquer tipo de corte, o exame do interior do útero (endométrio). Através da mesma microcâmera utilizada no exame anterior, introduzida no canal vaginal, diagnosticamos na cavidade uterina a existência de alterações como miomas, pólipos, malformações e aderências, corrigindo-as, quando necessário, pela mesma via, cirurgicamente. COLO DO ÚTERO: O muco cervical, como já vimos, é extremamente importante no processo de fertilização, pois é nele que o espermatozóide “nada” em direção ao óvulo a ser fecundado. Alterações no colo uterino são responsáveis por 15 a 50% das causas de esterilidade. A análise desse fator é feita através da avaliação do muco cervical, da videohisteroscopia e da colposcopia. ADERÊNCIAS: É o fator causado pela presença de obstáculos (aderências) na captação dos óvulos pela(s) trompa(s). Geralmente, é proveniente de infecções pélvicas, endometriose ou cirurgias nesta região. O diagnóstico inicial é sugerido pela histerossalpingografia, mas a confirmação é feita através da videolaparoscopia, o único exame que permite o diagnóstico definitivo e, concomitantemente, o tratamento cirúrgico. Quando não for possível a resolução pela via endoscópica, deveremos realizar a cirurgia pelas técnicas convencionais, levando-se em consideração os princípios da micro-cirurgia. 3. FATOR IMUNOLÓGICO O fator imunológico pode ser considerado causa de esterilidade, pois encontramos, com freqüência, anticorpos no aparelho genital feminino, em especial no muco cervical . O exame básico é o Teste Pós-Coito ou Sims-Huhner, que identifica, sob a luz do microscópico, qual é o comportamento dos espermatozóides em contato com o organismo feminino. O teste é considerado DEFICIENTE, quando eles se encontrarem imóveis, ao invés de movimentos rápidos, ideais para fecundação normal. Outros exames para avaliar fatores imunológicos são os anticorpos anticardiolipina, anticorpos antitireoidianos, fator anticoagulante lúpico,fosfatidil serina, células NK, IgA, Fator V de Leiden etc, de indicação restrita. Em casos especiais pode ser ainda solicitado o exame “Cross Match” que avalia a rejeição do embrião pelo organismo materno. 4. FATOR MASCULINO A pesquisa da fertilidade no homem é um capítulo importante na reprodução humana, tanto pelas dificuldades quanto pelo misticismo que envolvem a maneira da coleta do material (pela masturbação), além dos preconceitos que ainda existem envolvendo os possíveis diagnósticos (por mais absurdo que pareça). A pesquisa da fertilidade masculina é sempre muito mais simples que a feminina. É fundamental que se saiba o que é relevante nesta pesquisa para que não nos percamos em resultados superficiais que levam o casal, muitas vezes, a perder tempo e dinheiro, além do desgaste psicológico que envolve este tipo de tratamento. O fator masculino é responsável, isoladamente, por 30 a 40% dos casos de infertilidade e associado ao fator feminino por mais 20%, cúmplice, portanto, de 50% dos casais com dificuldade para engravidar. Visto que a avaliação deste fator é relativamente simples e pouco dispendiosa, esta deve ser realizada em todos os casos. Este estudo é baseado na história clínica (antecedentes de infecção, traumas, cirurgias pregressas, impotência, hábitos como alcoolismo, tabagismo, etc…), exame físico, espermograma e, em casos especiais, exames genéticos. 5. FATOR ENDOMETRIOSE Endométrio é o tecido que reveste o útero internamente e é formado entre as menstruações. Esta “película” solta-se e sai juntamente como sangue, cada vez que a mulher menstrua. Por razões ainda não definidas, esse revestimento pode migrar e se alojar em outros órgãos como ovários, trompas, intestinos, bexiga, peritôneo até mesmo no próprio útero, dentro do músculo. Quando isso, acontece, damos o nome de ENDOMETRIOSE (no útero tem o nome de Adenomiose), ou seja, endométrio fora do seu local habitual. A endometriose é responsável por cerca de 40% das causas femininas da infertilidade. A moléstia não é maligna e em certas pacientes se manifesta apenas discretamente, com leve aumento na intensidade das cólicas menstruais. Em outras, pode ser um martírio, com dores fortes e sangramentos abundantes. Em qualquer uma das situações, seja qual for o grau de endometriose, a Fertilidade pode estar comprometida. Os indícios da existência desta doença podem ser dados, além da história clínica, pela dosagem no sangue de uma substância chamada CA125 e por imagem suspeita vista pelo ultra-som. Novos exames como PCR, SAA, Anticardiolipina IgG, IgA e IgM representam uma opção para pesquisa e tratamentos imunológicos futuros desta patologia. Para confirmar o diagnóstico e graduar o comprometimento da sua própria existência, a VIDEOLAPAROSCOPIA é essencial, podendo-se, através dela obter também a cura com a cauterização e ressecção dos focos. O tratamento clínico medicamentoso complementar é uma alternativa que deve ser avaliada caso a caso. Amores, se vocês já passaram da fase "normal" de esperar, procurem um bom GO, procure indicações, verifique se o mesmo é realmente profissional de respeito, se for, com certeza ele vai te solicitar os devidos exames ou te encaminhar para um especialista em reprodução. O que você não pode é ficar parada aí chorando as pitangas. Vá a luta! Corra atrás do seu milagrinho! Fontes: IPGO, Sêmion, Pró Criar, Da fertilidade à Maternidade

terça-feira, 23 de julho de 2013

10 perguntas que deveria perguntar ao seu médico depois dos 40 anos

Que preocupações especiais de saúde devo passar a ter? Antes de mais, faça um ponto de situação: está a cuidar bem da sua saúde e do seu corpo? "Analise os seus hábitos alimentares e de exercício, que são as bases da sua saúde", aconselha a ginecologista e obstetra Patrícia Pinto Teixeira. Quanto a exames, tem de controlar de perto as doenças que tendem a aumentar com a idade, como a hipertensão arterial, o excesso de colesterol, a diabetes e o excesso de peso. Não adie, de maneira nenhuma, o rastreio das doenças cancerosas, como da mama - que é o que mais afecta as mulheres com mais de 40 anos - e do colo do útero. Deve fazer uma mamografia e uma citologia anualmente. Mais perto da menopausa, convém ainda monitorizar os ossos, para despistar osteoporose. Que alterações posso esperar no meu corpo, nos próximos anos? A menopausa só ocorrerá por volta dos 50 anos, mas agora está a entrar na fase pré-menopausa, ou climatério. Estes serão anos em que "já se verificam desequilíbrios hormonais que provocam uma degradação mental e emocional, que devem ser alvo de especial atenção", diz a especialista. Os sintomas incluem irritabilidade, desmotivação, perturbações do sono, tensão mamária na altura da menstruação, tendência para o aumento de peso, cansaço, menor capacidade de raciocínio e memória, diminuição da libido e irregularidade menstrual. Para fazer face a isto, "existem alternativas naturais, sem fazer medicações agressivas, que permitem manter a qualidade de vida". Devo fazer algum tratamento hormonal? Estes primeiros sintomas devem ser tratados se forem muito pronunciados e diminuírem a sua qualidade de vida. A compensação hormonal não é, no entanto, as mesmas que na menopausa. Os tratamentos da menopausa baseiam-se em dois componentes: estrogéneo e progesterona. Na fase pré-menopausa, é só à base de progesterona, que é a hormona que falha primeiro. "Mas estes tratamentos têm de ser feitos com muita cautela, uma vez que a progesterona tem efeitos secundários. Há vários suplementos naturais que podem ser tomados. A fitoterapia ajuda bastante nesta fase, bem como as hormonais naturais, que não são tão agressivas e melhoram significativamente a qualidade de vida", aconselha a médica. Já uso a pílula há vinte anos. Devo parar de tomar? Isso depende sobretudo do seu estado de saúde geral. Mas a verdade é que "a pílula é uma agressão" e é possível que o seu organismo deixe de tolerar tão bem a pílula depois de tantos anos de uso. Para além disso, há factores de risco acrescido, como fumar. "Se fuma, deve parar de tomar a pílula - aliás, já devia ter parado aos 35 anos. Fora isto, se não houver efeitos secundários nítidos da pílula, pode continuar a tomar este método de contracepção" revela. Há pílulas mais apropriadas para a minha idade? Não, pode continuar a tomar a mesma, se estiver confortável com ela. Se deixar de tomar a pílula, que método contraceptivo devo usar? O método contraceptivo deve ser aquele com que você se sentir melhor. "O pior método, nesta fase, é fazer contas ao período fértil uma vez que podem haver surpresas nos ciclos, dada a aproximação da menopausa", diz a especialista. É seguro engravidar? A partir dos 40 anos, há riscos acrescidos, tanto para a saúde da mãe, porque aumenta a probabilidade de doenças como a diabetes e a hipertensão, como do bebé, porque há um maior perigo de malformações. "No entanto, se a mulher estiver de boa saúde e tiver consciência que tem de fazer uma vigilância mais rigorosa, não vejo inconvenientes. Os avanços da medicina, os recursos de diagnóstico e acompanhamento, permitem-lhe ter filhos em segurança até mais tarde", assegura Patrícia Pinto Teixeira. Nesta altura, é essencial fazer, para além de todos os exames normais, uma amniocentese, que dá conta de eventuais alterações cromossómicas. É mais perigoso engravidar pela primeira vez ou ter uma nova gravidez? Uma primeira gravidez após os 40 anos tem mais riscos que uma nova gravidez, especialmente a nível do parto. "O corpo tem mais dificuldade em preparar-se e, muitas vezes, a melhor opção é a cesariana. Se já tiver tido partos normais, não há razão para que este não o seja também." Posso continuar a usar os mesmos produtos de higiene íntima de sempre? No climatério, a secura vaginal que faz parte da menopausa não é comum, portanto pode continuar a usar os mesmos produtos de sempre. Se sentir essa secura, recorra a cremes e loções higiénicas hidratantes. A alteração da flora vaginal só é evidente na menopausa, portanto nesta fase "não deverá existir uma maior probabilidade de infecções". O que não posso deixar de fazer? "Uma alimentação correcta e exercício regular. Ter um médico de clínica geral e um médico ginecologista e visitá-los regularmente." Se até aqui não foi assídua nas suas consultas, tem de sê-lo a partir de agora.

Quantos dias dura o período fértil

O período fértil dura 6 dias em uma mulher que tenha um ciclo menstrual de 28 dias, que é considerado regular. A mulher que esteja tentando engravidar deve ter o máximo de relações sexuais durante o período fértil. Cientificamente, o período fértil só ocorre num dia, que é o tempo em que o óvulo permanece vivo. Mas há um consenso geral de 6 dias, pois os espermatozoides podem sobreviver por até 5 dias dentro da vagina e podem penetrar no óvulo quando este já estiver maduro o suficiente. Por isso, se a mulher teve relações no dia 5, que era o primeiro dia do seu período fértil, seu óvulo provavelmente ainda não estava maduro. O espermatozoide pode ter permanecido dentro da vagina até o dia 8, que foi quando o óvulo tornou-se maduro e este então pôde penetrá-lo, resultando na concepção de um novo bebê.

Como calcular o período fértil na menstruação irregular

Para calcular o período fértil em caso de menstruação irregular, verifique qual é o período médio de intervalo entre uma menstruação e outra e veja qual é o dia central. Por exemplo: Se o intervalo de tempo entre 3 menstruações foi de 34 dias; 38 dias e 35 dias, isto dá uma média de 35 dias. Neste caso, sempre entre uma menstruação e outra, o dia mais fértil será o 17º dia após as menstruações. Mas como este dia pode variar, se a mulher não desejar engravidar, ela deverá utilizar algum método contraceptivo em todas as relações. Mas, se o objetivo deste cálculo é engravidar, ela poderá identificar qual é o seu período fértil e utilizar um teste de ovulação que se compra na farmácia para ter certeza que está no seu período fértil e, assim, investir nas relações durante estes dias. Outra hipótese é ter relação de 3 em 3 dias durante todo o mês, especialmente nos dias em que consiga identificar os sinais do período fértil, como a alteração da temperatura, a presença do muco na vagina e aumento da libido.

Tabelinha para engravidar

Para usar a tabelinha para engravidar, basta anotar em um calendário os dias da sua menstruação, para poder fazer as contas e saber exatamente quando deve ter relações. Caso tenha um ciclo menstrual de 28 dias, marque seu primeiro dia de menstruação no calendário e conte 14 dias. Nesta data, você estará no seu dia fértil. Mas, como esse dia pode variar devido a situações de stress, alterações hormonais e outros, deve-se considerar ter relações 2 dias antes e 2 dias depois do dia fértil, totalizando 5 dias, formando assim, o período fértil. Ter relações durante o período fértil é essencial para quem deseja engravidar. Por exemplo: se a menstruação desceu no dia 1, a mulher que deseja engravidar deve ter relações dos dias 12 ao dia 16 para engravidar mais rápido, pois este é o seu período fértil. Mas é preciso ressaltar que o dia fértil corresponde ao meio do ciclo menstrual, isto é, se a mulher tem um ciclo menstrual de 28 dias, seu dia fértil será 14 dias após o 1º dia da menstruação. Mas, se ela tiver um ciclo menstrual de 34 dias, seu dia fértil será 17 dias após o 1º dia de menstruação, e assim por diante.
Tabelinha para engravidar funciona? O método da tabelinha para engravidar funciona melhor em mulheres que tenham um ciclo menstrual regular. As mulheres que têm dificuldade em saber quando sua próxima menstruação virá, pois tem um ciclo muito variável, poderão encontrar uma maior dificuldade em engravidar, pela dificuldade de saber quando é seu período fértil. Neste caso, pode-se recorrer ao teste de ovulação da farmácia, que indica quando a mulher está no seu período fértil.

Estimular a ovulação

Saber como estimular a ovulação é importante para quem quer engravidar e sofre com a síndrome dos ovários policísticos, tem uma ovulação irregular, ou até mesmo não ovula. Como estimular a ovulação naturalmente Para estimular a ovulação naturalmente, pode-se aumentar o consumo de inhame. O inhame pode ser consumido cozido na carne ensopada ou em sopas. Mas, para potencializar o seu efeito, aconselha-se tomar também o chá da casca de inhame. Receita do chá de inhame para estimular a ovulação Ingredientes casca de 1 inhame 1 copo de água Modo de preparo Coloque os 2 ingredientes numa panela e deixe ferver por 5 minutos. Tape a panela, deixe esfriar, coe e beba a seguir. Recomenda-se tomar o chá em jejum até começar a ovular. Para saber quando está ovulando use um teste de ovulação. O inhame possui um fito-hormônio chamado diosgenina, que no organismo é transformado em DHEA e estimula a liberação de mais de 1 óvulo pelos ovários, aumentando assim as chances de gravidez. Mas, além disso, é preciso seguir uma boa alimentação e praticar atividade física regularmente. Apesar de não haver publicações científicas que comprovem que o inhame esteja diretamente relacionado à fertilidade, este assunto vem sendo estudado por inúmeros cientistas, pois já foi observado que, ao ingerir mais inhame, as mulheres ficam mais fecundas. Remédio para estimular a ovulação Um remédio que serve para estimular a ovulação é o Clomifeno (Clomid), outro é a Gonadotrofina sintética. Ambos os medicamentos são eficazes em fazer os ovários amadurecerem óvulos, tornando a mulher fértil e capaz de gerar um bebê, mas eles contêm efeitos adversos que variam desde a retenção de líquidos ao câncer de ovário. Por isso, só devem ser utilizados sob orientação médica. Geralmente, a ovulação ocorre 7 dias depois de parar de tomar o medicamento, período em que se deve aumentar o número de relações. Por volta de 15 dias após a interrupção do uso do medicamento, deve ocorrer a descida da menstruação. Caso isto não ocorra, deve-se realizar um teste de gravidez. Estes ciclos de tratamentos devem ser feitos mensalmente e repetidos por um número máximo de 6 vezes, para evitar que a mulher sofra de uma hiperestimulação ovárica, uma complicação que pode ser fatal.

Como engravidar rápido

Para aumentar a sua taxa de fertilidade e conseguir engravidar mais rápido, além de ter relações sexuais durante o período fértil, consuma mais gérmen de trigo. Esse cereal fornece nutrientes essenciais, que aumentam a fertilidade. Outra dica é permanecer deitada depois da ejaculação. Período fértil para engravidar O período fértil para engravidar ocorre cerca de 14 dias após o início da menstruação e dura, aproximadamente, 3 dias. Por isso, é bom anotar no calendário os dias em que ocorre a menstruação, para poder fazer o cálculo exato do período fértil e ter relações nesses dias. Pode-se ter relações, ainda, cerca de 3 dias antes e 3 dias depois do 14º dia do ciclo, pois também existe a possibilidade de gravidez nesses dias. O que comer para engravidar mais rápido? O gérmen de trigo, ovos, azeite, óleo de girassol, grão de bico e as carnes vermelhas são os alimentos que mais devem ser consumidos para conseguir engravidar mais rápido. Esses alimentos são ricos em vitamina E, zinco e em vitaminas do complexo B, o que favorece a concepção por atuar no sistema hormonal. Além disso, deve-se ter o cuidado de ingerir mais alimentos que sejam fonte de vitamina do complexo B e que sejam enriquecidos com ácido fólico. Esses, além de beneficiarem a mulher, vão colaborar para a perfeita formação do bebê, evitando problemas como o mau fechamento do tubo neural. Ficar deitada após a relação Após a relação, acredita-se que a mulher deve permanecer deitada de barriga para cima por aproximadamente 15 minutos, sem se limpar. Isso pode facilitar a entrada dos espermatozoides no trato genital, mas esse fato ainda carece de comprovação científica. Outras dicas para quem quer engravidar mais rápido são: Evitar a ansiedade; Deixar de fumar; Não consumir bebidas alcoólicas; Alimentar-se corretamente; Fazer alguma atividade física regularmente; Evitar comer carboidratos como arroz, massa e pão durante o período fértil, para evitar alterações no pH vaginal; Tratar qualquer doença genital que possa interferir na gravidez, como endometriose, ovários policísticos ou a candidíase, por exemplo. Se, mesmo após seguir todas estas dicas durante 12 meses consecutivos, não conseguir engravidar, deve-se procurar um médico para uma avaliação mais detalhada e se necessário, iniciar os tratamentos para engravidar, como a indução da ovulação ou a fertilização in vitro, por exemplo. A avaliação de infertilidade deve ser feita com o casal, já que 50% das causas de infertilidade é masculina.

Riscos de Engravidar Depois dos 40

O ideal é que a mulher tenha filhos entre 20 e 40 anos. Nesse período em geral seu corpo está maduro e saudável o bastante para fornecer tudo de que o feto precisa para se desenvolver bem e nascer sem problemas. Nas últimas décadas, porém, muitas mulheres têm priorizado a carreira profissional e deixado o exercício da maternidade para mais tarde. Assim, engravidam depois dos 40 anos, o que é chamado de "gravidez tardia". As gravidezes tardias podem ser problemáticas. A razão é esta: a mulher já nasce com todos os seus folículos ovarianos, estruturas que formam os óvulos. Os primeiros folículos se tornam óvulos no início da puberdade, por volta dos 12 a 13 anos. O fenômeno ocorre mensalmente e cessa apenas quando a mulher atinge os 50 anos e entra na menopausa. Só que, a partir dos 40 anos, em conseqüência do envelhecimento, aos poucos os folículos perdem qualidade. Fica mais difícil as mulheres engravidarem. As que o conseguem, ainda têm de lutar para que seu organismo não aborte o feto e ele possa crescer e nascer saudável. Os espermatozóides colaboram para isso. Também eles envelhecem e perdem qualidade. Nessa situação, existe ainda perigo de o feto sofrer malformações. As estatísticas mostram que o risco de uma mulher de 20 a 40 anos ter um filho com malformações é de 1 para cada grupo de 5 000 gestações. A partir dos 40 anos, tal risco passa a 1 para cada grupo de 100 gravidezes. Claro que isso vale apenas para os casos de primeira gestação. Se a mulher já teve outros filhos antes, o perigo diminui. As causas são males comuns na população feminina no período, em especial miomas, diabetes gestacional, pressão alta e alterações cromossômicas. Ï Miomas. São tumores benignos que se formam no útero sobretudo de mulheres em fase reprodutiva. De 30% a 60% delas têm sintomas - dor, aumento do fluxo menstrual e do volume abdominal -, mas a incidência com certeza é muito maior. Podem causar infertilidade, dificuldade para engravidar, abortos e nascimentos prematuros. Ï Diabetes gestacional. Caracteriza-se pela elevação dos níveis de açúcar no sangue devido a uma resistência orgânica à ação da insulina. Atinge 2% das grávidas, em especial obesas e as que têm histórico da doença na família. Costuma aparecer entre o sexto e o sétimo mês. O feto tende a crescer de maneira exagerada. As conseqüências são: dificuldade de parto e risco para a saúde da criança, o que muitas vezes obriga à cesariana. Ï Pressão alta. A forma crônica em geral já existia e era ignorada. Mas, após a vigésima semana, pode surgir um tipo específico de grávidas. É uma das principais causas de morte materna no planeta, além de aumentar os riscos para o bebê. Para a gestante, há o perigo de ruptura das artérias e hemorragias em órgãos como cérebro. Provoca diminuição do fluxo de sangue oxigenado na placenta, aumentando a possibilidade de nascimento prematuro. Já os problemas cromossômicos causam abortos e malformações fetais. A mais temida é a síndrome de Down, que se caracteriza pela presença de um cromossomo a mais no par 21. Leva a retardo mental. Aos 20 anos, uma em cada 1 500 gestantes pode ter um filho com a síndrome; aos 40 anos, uma em cada 250. O ideal é prevenir-se. Mulheres com 40 anos que queiram tem um filho devem, antes, ir ao médico. É possível fazer exames que avaliam os riscos da empreitada. Os folículos ovarianos, por exemplo, podem ser avaliados por exame de sangue. Também a qualidade dos espermatozóides do parceiro pode ser examinada. De acordo com os resultados, o médico pode contra-indicar a gravidez. Caso os exames não dêem nada e a mulher possa engravidar, é fundamental que faça um pré-natal cuidadoso. A síndrome de Down, finalmente, é detectável, por exemplo, com amniocentese. Consiste na retirada e análise do líquido amniótico. Deve ser feita a partir da décima quarta semana de gravidez. Mas, caso o mal seja detectado, não se pode fazer nada: nossas leis não permitem o aborto.

SAIBA MAIS - A gravidez e seus acontecimentos

Chamamos de gravidez o período de crescimento e desenvolvimento de um ou mais embriões no interior do útero. Para que ocorra a gravidez é necessário que o óvulo, gameta feminino, seja fecundado pelo espermatozoide, gameta masculino. O resultado dessa fecundação dá origem ao zigoto, que após várias mitoses se transforma no embrião. Quando esse embrião chega ao útero, ele se fixa na parede uterina em um processo que conhecemos como nidação, que ocorre geralmente no 7º dia após a fecundação. Assim que ocorre a nidação, tem-se o início da gravidez, também chamada de gestação. Na espécie humana, a gravidez dura aproximadamente nove meses ou cerca de trinta e nove semanas. Durante as primeiras semanas após a fecundação, a futura mamãe ainda não sente os efeitos da gravidez, mas isso não quer dizer que seu bebê não esteja se desenvolvendo, pelo contrário, ele continua crescendo a cada segundo. Como o corpo da mulher está se preparando para abrigar um novo ser, ele também sofrerá diversas transformações. A primeira delas é a ausência de menstruação, que se dá pela produção de determinados hormônios que impedem a descamação do endométrio. A partir da quarta semana após a fecundação, o embrião começa a produzir o hormônio Gonadotrofina Coriônica Humana beta ou beta-HCG, sigla em inglês, que causa sintomas como náuseas, cansaço e dores nos seios. Nesse período, os testes de gravidez comercializados em farmácias podem não conseguir detectar o hormônio presente na urina, mas um exame de sangue certamente conseguirá detectar a gravidez. Assim que a mulher souber que está grávida, é extremamente importante que ela inicie o pré-natal com um médico de sua confiança. Esse acompanhamento é importante tanto para a saúde da mãe, como para a saúde do bebê. A futura mamãe também deverá se preocupar com os alimentos que ingere, pois alimentos crus ou mal cozidos podem transmitir doenças como a toxoplasmose, que podem atingir o embrião causando sérios prejuízos e até mesmo a morte do bebê. Aproximadamente na sétima semana de gestação, um tampão de muco com a função de impedir o contato do útero com o meio externo se desenvolverá no colo uterino, dando ao bebê uma maior proteção. É provável que a gestante sinta cólicas leves à medida que o embrião se implanta no útero. É muito importante lembrar que cólicas fortes e sangramentos não são normais e que ocorrendo qualquer um desses sintomas, a mulher deverá entrar em contato com seu médico imediatamente.

Gêmeos siameses, uma lição de vida

Os gêmeos xifópagos, ou siameses, são monozigóticos, ou seja, formados a partir do mesmo zigoto. Porém, nesse caso, o disco embrionário não chega a se dividir por completo, produzindo gêmeos que estarão ligados por uma parte do corpo, ou têm uma parte do corpo comum aos dois. O embrião de gêmeos xifópagos é, então, constituído de apenas uma massa celular, sendo desenvolvido na mesma placenta, com o mesmo saco aminiótico. Estima-se que dentre 40 gestações gemelares monozigóticas, uma resulta em gêmeos interligados por não separação completa. Num outro tipo de gêmeos xifópagos (hoje sabidamente mais comum) a união acontece depois, ou seja, são gêmeos idênticos separados que se unem em alguma fase da gestação por partes semelhantes: cabeça com cabeça; abdômen com abdômen; nádegas com nádegas, etc. Quando vemos alguma notícia de gêmeos que foram "separados" por cirurgia, trata-se, quase sempre, de um caso destes. O termo "siameses" originou-se de uma famosa ocorrência registrada desse fenômeno: os gêmeos Chang e Eng, que nasceram no Sião, atual Tailândia, em 1811, colados pelo ombro. Eles casaram, tiveram 22 filhos e permaneceram unidos até o fim de seus dias, tendo falecido com um intervalo de 3 horas um do outro..

segunda-feira, 22 de julho de 2013

GEMÊOS - Univitelino (idêntico) e Bivitelino (fraterno)

Bivitelinos são os gêmeos não idênticos, formados pela fecundação de dois óvulos por dois espermatozóides. Isto é, a mulher teve duas ovulações no mesmo ciclo. Os bivitelinos representam 2/3 das gestações gemelares. Os bebês podem ou não ter o mesmo sexo, mas são sempre gerados em placentas separadas. Univitelinos são os gêmeos idênticos, formados quando um único óvulo, fecundado por um único espermatozóide sofre uma divisão. Neste caso os bebês (quase sempre) possuem o mesmo sexo e a mesma carga genética. Estes representam 1/3 das gestações gemelares e podem ou não compartilhar a placenta. Gravidez monocoriônica diamniótica: Os bebês dividem a mesma placenta, mas cada qual em seu saco gestacional. Gravidez monocoriônica monoaminiótica: Os bebês dividem a mesma placenta e o mesmo saco gestacional. Nos dois casos são gêmeos idênticos.
Os especialistas dizem que há casos de gêmeos idênticos com sexos diferentes, mas são rarissimos! Conclusão: O que difere os univitelinos (idênticos) dos bivitelinos (fraternos) é a zigosidade e não a quantidade de placenta. Zigosidade é condição genética de um zigoto.

domingo, 21 de julho de 2013

Grávida de gêmeos, saiba o que esperar

Alguns sinais são: • ter engordado muito • o útero estar grande demais em relação à data prevista para o parto • forte náusea e vômitos A única forma certa de confirmar uma gravidez múltipla é através de um exame de ultra-som. É até possível visualizar gêmeos em um teste realizado por volta de 6 semanas de gravidez, porém há o risco de um dos bebês ainda não ser visto nesse estágio tão inicial. Não é incomum também que gêmeos sejam concebidos, mas que apenas uma das crianças acabe se desenvolvendo, e a mãe nem venha a saber que chegou a ter mais de um bebê na barriga. A gravidez de gêmeos faz a mulher se sentir diferente? Descobrir que se espera mais de um bebê pode ser um choque para muitos pais e mães, e às vezes leva algum tempo para que se acostumem à idéia. Muitas mulheres ficam nervosas e até assustadas com a perspectiva de cuidar de dois bebês (ou mais) ao mesmo tempo, além de temer possíveis complicações durante a gravidez ou o parto. Mas a experiência dos obstetras diz que o medo logo é substituído pela alegria pela gestação especial. À medida que os bebês se desenvolvem, o cansaço logo aparece, e é essencial ter um tempinho para descansar e recuperar a energia. O fato de as grávidas de mais de um bebê engordarem mais durante a gravidez que gestantes que esperam um filho só não contribui para o bem-estar emocional da futura mãe. Para segurar a ansiedade, o melhor caminho é ser se informar bastante sobre os aspectos médicos de uma gestação desse tipo. É bom saber, por exemplo, que apesar de as cesarianas serem mais comuns no caso de gêmeos, muitas mulheres conseguem dar à luz com parto normal. Os sintomas da gravidez são piores quando se espera mais de um bebê? É possível que alguns sintomas comuns de qualquer gravidez fiquem mais exacerbados, o que não quer dizer que isso ocorra com todo mundo que espera gêmeos. Náusea e vômitos podem ficar piores devido aos níveis mais altos do hormônio da gravidez no corpo, a gonadotrofina coriônica humana (hCG), que provoca aquele famoso enjôo da manhã -- ou do dia inteiro. Na fase inicial da gestação, a taxa elevada de progesterona também pode causar falta de ar e, com os passar dos meses, essa sensação fica mais forte por causa da pressão dos bebês sobre o diafragma. Prisão de ventre ou gases provavelmente vão dar as caras, mesmo para quem nunca sofreu com esse tipo de incômodo antes. Nos meses finais da gravidez, o peso extra acumulado acaba afetando os músculos e levando, em algumas mulheres, a dores nas costas. Procure se alimentar com comidas ricas em ferro, como carnes magras e verduras escuras, e converse com o obstetra sobre suplementos de ferro para evitar a anemia, também mais comum de ocorrer em quem está grávida de gêmeos. Durante a gestação, o volume de sangue aumenta (ainda mais no caso de gestação gemelar), tornando-o mais diluído e com uma menor contagem de glóbulos vermelhos, as células que transportam oxigênio. No caso da anemia, a quantidade dessas células diminui consideravelmente, provocando, entre outros sintomas, um cansaço absurdo e uma total falta de energia. Soube que vou ter gêmeos. Isso significa que engordarei bem mais? Tudo depende do peso que você tinha antes de engravidar. Se estava abaixo do peso, vai ter que engordar mais, mas, se estava acima, não. As gestantes têm que engordar o suficiente para manter os bebês saudáveis e bem alimentados. É especialmente importante ganhar peso no início da gravidez, quando as crianças estão se desenvolvendo rápido e você ainda tem espaço no estômago para comer mais. Procure manter uma dieta equilibrada para que você e os bebês recebam todos os nutrientes de que precisam. Lembre-se de que gravidez não é hora de fazer regime. Use nossa calculadora do ganho de peso na gravidez para obter uma estimativa de quantos quilos você vai engordar esperando gêmeos. O pré-natal para gêmeos ou trigêmeos é diferente? Esse tipo de gestação é considerado de mais risco, por isso as grávidas fazem mais ultra-sons, a fim de verificar como os bebês estão posicionados no útero, como estão crescendo ou se há algum tipo de complicação que deve ser monitorada e tratada. Nas consultas médicas, também mais frequentes, o obstetra vai acompanhar atentamente a pressão arterial, já que há mais risco de pressão alta, pré-eclâmpsia e diabete gestacional. Para mais informações, leia nosso artigo sobre os cuidados especiais na gravidez de gêmeos. Devo mudar meu dia-a-dia por estar esperando gêmeos? Toda mulher grávida precisa descansar e se poupar ao máximo, o que é especialmente importante no caso de uma gestação gemelar. Tente simplificar sua vida antes da chegada das crianças, e aceite toda a ajuda que amigos e família queiram dar -- e se não oferecerem, peça! Se já tiver outros filhos, veja se não é o caso de estender as horas na escolinha ou até contratar uma babá. E, sempre que eles forem tirar uma soneca, se você estiver em casa, aproveite para dormir um pouco também. Descansar tem que virar prioridade para você. Caso trabalhe, considere iniciar a licença-maternidade mais cedo, já que carregar gêmeos na barriga é trabalho duro por si só, e partos prematuros acabam ocorrendo em cerca de metade das vezes. Cuide de você acima de tudo, para que possa ter forças e estar bem após o nascimento dos bebês. "O repouso no fim da gravidez gemelar pode evitar que os bebês nasçam antes, e assim eles precisam ficar menos tempo no hospital. Portanto a licença precoce vale muito a pena nesses casos" Quais os sinais de que há alguma coisa errada? Como em qualquer gestação, fique atenta a qualquer sintoma diferente. Confie nos seus instintos e, se não tem certeza se algo é "normal" ou não, ligue para seu médico, que está mais do que acostumado a diferenciar ansiedade de futuras mamães de problemas de fato. Partos prematuros, ou seja, antes de 37 semanas, acontecem em cerca de metade das gestações múltiplas. Contate o obstetra se achar que está em trabalho de parto ou peça para alguém levá-la direto para o hospital e fale com ele no caminho. Outro problema mais comum em gestantes que esperam mais de um bebê é a pré-eclâmpsia, uma complicação que precisa de cuidados médicos imediatos. A pré-eclâmpsia é detectada através de medição da pressão arterial e exames de urina, mas os sintomas incluem: • forte dor de cabeça • visão embaçada ou com "luzes" piscando diante dos olhos • dor na parte superior do abdome • vômitos • inchaço repentino de pés, tornozelos, rosto e mãos, além de ganho de peso excessivo e rápido por causa de retenção de líquidos.

Engravidei e meu rosto ficou cheio de espinhas, o que fazer ??

A gravidez pode deflagrar a acne, até em mulheres que não tinham espinhas desde a adolescência. Os hormônios estimulam as glândulas sebáceas, deixando a pele mais oleosa. Mas alguns poros podem ficar obstruídos, levando ao surgimento de espinhas e deixando a pele brilhante demais. Limpe a pele regularmente com um sabonete suave para limpeza facial, e use hidratantes que não contenham óleo. Mas não é absolutamente necessário usar produtos especiais. Basta manter a pele limpa e fresca, evitando esfregá-la com a toalha ao secar o rosto. Não use cremes e pomadas antiacne sem a orientação do seu médico. Algumas semanas depois do parto, sua pele deve voltar a ser o que era antes.

Alimentação para grávidas de menos de 20 anos

Grávida novinha precisa comer por dois Se você está grávida e tem menos de 20 anos, e principalmente se tem menos de 16 anos, precisa prestar atenção especial na alimentação. Você vai ter de comer bem, e mais que o normal (a não ser que, pela calculadora de IMC, você já estivesse acima do peso antes de engravidar). Pense que são duas pessoas crescendo: você e o bebê. Não dá para saber se você já parou mesmo de crescer, e, mesmo que tiver parado, os músculos ainda estão se fortalecendo. Se faz menos de cinco anos que você teve sua primeira menstruação, vai precisar comer bastante. Quanto menor for esse tempo, mais caprichada tem de ser a alimentação. Os especialistas recomendam: assim que souber que está grávida, tente comer pelo menos 300 calorias a mais por dia, comparando com o normal. Olhando numa tabela de calorias, dá para ver que isso dá, mais ou menos, um reforço de: uma banana, duas colheres de arroz, uma coxa de frango assado e um brigadeiro. Ou seja: todo mundo fala que aquilo de "comer por dois" na gravidez é coisa do passado, que não se deve fazer isso. E é verdade para a maioria das gestantes. Só que, para grávidas bem jovens, não é bobagem não: você precisa mesmo comer por dois, por você e pelo bebê. Quanto mais magra, mais é preciso engordar Calma. Engordar faz parte da gravidez. A sorte é que meninas de menos de 20 anos tendem a perder esses quilos rápido depois que o bebê nasce. A pele jovem é mais elástica e volta rápido para o lugar. A amamentação colabora ainda mais para isso. Meninas que estavam abaixo do peso engordam mais, e isso é normal e até recomendado. Na gravidez, funciona assim: quando a pessoa é mais magra, o normal é engordar mais. Quando é mais gordinha, engorda menos, e pode até emagrecer um pouco. Mesmo que você seja gordinha, nem pensar em fazer regime durante a gravidez. O que acontece se você não comer o suficiente é que pode ficar com anemia, um problema muito comum entre mães mais novas, e que prejudica principalmente você. Além disso, o bebê pode não crescer direito dentro da sua barriga. Se isso acontecer, ele pode ficar doente quando nascer e ter problemas que comprometerão o futuro dele (e o seu). Há até estudos ligando a obesidade na vida adulta ao fato de a criança ter nascido muito pequenininha, com menos de 2,5 kg, pois ela é obrigada depois a ganhar peso rápido. Bebês de baixo peso também podem nascer antes do tempo, o que pode deixar consequências ruins para a vida inteira, e ainda dificultar mais ainda os primeiros dias de convivência entre vocês. É verdade que o terrível enjoo atrapalha bastante a sua vida e até faz você perder peso no começo da gravidez. Por isso é importante ir logo ao médico para que ele acompanhe direitinho a evolução da sua gestação, que tem algumas características especiais. Algumas meninas que ainda não contaram sobre a gravidez tentam comer pouco para ver se a barriga demora mais para crescer. Não é uma boa ideia: além de fazer mal para mãe e bebê, não vai adiantar. Você pode acabar desmaiando e todo mundo vai descobrir do pior jeito. Melhor contar logo de uma vez. Comece a tomar ácido fólico assim que descobrir a gravidez O ácido fólico é importante para evitar defeitos no sistema nervoso do bebê. O suplemento de ácido fólico pode ser encontrado em qualquer farmácia ou posto de saúde. Custa baratinho, não engorda nem causa enjoo, e basta tomar um comprimido por dia. Você pode começar a tomar o ácido fólico mesmo antes de ir ao médico -- a fase mais importante para evitar problemas no bebê vai até mais ou menos um mês após a relação sexual. Depois, mesmo que já esteja tomando o ácido fólico direitinho, marque o mais rápido possível uma consulta no médico para começar o pré-natal. É bom lembrar que a gravidez de mulheres de menos de 20 anos merece atenção especial em alguns aspectos e é sempre bom ir ao médico o quanto antes. Ainda não foi ao médico porque sua família nem imagina que você está grávida? Saiba, em primeiro lugar, que uma coisa não tem nada a ver com a outra -- o médico não vai falar nada para ninguém nem dar bronca em você. Mas o melhor mesmo é contar logo. Veja nosso artigo sobre como contar para os pais que está grávida. Contra o cansaço: carne, feijão e vitamina Você não tem energia para nada e não sabe de onde vem tanto sono? Uma parte disso é normal da gravidez, mas se seu corpo estiver com menos ferro do que precisa, o bebê vai "puxar" tudo o que precisar e não vai sobrar quase nenhuma força para você. O meio mais fácil de obter ferro é comendo qualquer tipo de carne, gema de ovo, feijão, espinafre. O chá e a cafeína de refrigerantes, por exemplo, atrapalham a absorção de ferro. Já a vitamina C, do suco de laranja, de frutas em geral e verduras, ajuda. Arroz, feijão e bife com suco de frutas vale mais, portanto, que arroz, feijão e bife com refrigerante. Qual a quantidade? Bom, você dificilmente vai conseguir comer todo o ferro de que precisa, portanto coma o máximo que der de carne (não abuse das gordurosas), verduras escuras, feijão, ovo. Para completar, o médico deve receitar um suplemento vitamínico com ferro, para você tomar a partir dos 3 meses de gravidez (porque antes disso ele pode fazer piorar o enjoo). O suplemento de ferro é distribuído de graça em postos de saúde. Você precisa de ferro para: Fabricar sangue: seu volume de sangue vai dobrar na gravidez. Fabricar enzimas e colágeno. Alimentar a placenta e levar oxigênio para o bebê. Manter suas defesas fortes, para não pegar doenças que passem para o bebê. Vontade de comer coisas muito esquisitas, como terra, sabonete, tijolo e até gelo, pode ser sinal de falta de ferro. Fale com o médico se isso estiver acontecendo com você. Leite, queijo e iogurte para deixar o bebê com ossos e dentes fortes Qualquer coisa que venha do leite tem bastante cálcio. O cálcio, além de formar os ossos e dentes do bebê, ajuda a regular o ritmo do coração dele. O bebê é espertinho e pega o cálcio do seu corpo. Se você receber cálcio de menos, pode ser que os seus dentes e ossos fiquem fracos. Suplementos vitamínicos receitados para grávidas também costumam conter cálcio. Mas tomar leite, iogurte e queijo é um hábito que vale a pena você adotar por toda a vida, para não sofrer de osteoporose mais tarde. Quanto comer? É difícil você conseguir comer mais cálcio do que precisa. Leite, iogurte desnatado e queijo branco estão liberados, coma o máximo que puder. Queijos mais gordurosos (como os amarelos) você pode comer, mas não fique só neles. Fábrica de gente: carne, frango e peixe; leite e queijo; legumes Já imaginou que você está criando pele, ossos, cérebro, tudo do nada? A proteína é o "tijolo" que faz tudo isso aparecer. Ela está presente nos derivados de leite (queijo, iogurte), em todos os tipos de carne (incluindo peixe, frango, porco), nos ovos e em legumes e grãos (como o feijão, a soja, o amendoim e outros tipos de castanha). E o carboidrato? Você vai comer também arroz, pão, batata, macarrão, enfim essas coisas que enchem a barriga. A principal função delas é dar energia para você e para o bebê, como se fosse o combustível do carro. Mas, sem a proteína, o cálcio e o ferro, e as vitaminas, só a energia não resolve -- é como se ficassem faltando as peças do motor. Tem problema comer bolacha recheada todo dia? Sim, infelizmente tem problema. Veja só: Se você comer um pacote de bolacha recheada, que não tem lá muito ferro, cálcio nem proteína, vai ingerir tanta caloria e açúcar que sobrará pouco apetite para coisas que ajudem você e o bebê a ficarem mais fortes. A bolacha recheada é cheia de gordura. Você e o bebê até precisam de gordura, mas o tipo de gordura da bolacha recheada é o menos saudável (assim como no hambúrguer, nas frituras...). É melhor comer um bom pão com manteiga -- melhor ainda se for margarina -- ou até um saquinho de amendoim ou castanha de caju. Bolachas, chocolate e frituras podem provocar uma bela de uma azia em você, sem falar na indigestão. Embora sejam doces, algumas bolachas têm bastante sódio, o componente do sal, e o excesso de sódio pode piorar o inchaço nos seus pés e mãos, e aumentar o risco de uma complicação chamada pré-eclâmpsia, que vem junto com a pressão alta (coisa que afeta meninas de menos de 20 anos sim, até mais que mulheres mais velhas, por incrível que pareça). É por esse motivo também que você não deve abusar dos salgadinhos de pacote, comidas congeladas de supermercado, macarrão tipo miojo e sopas de saquinho. Últimas recomendações: água, frutas, fibras e nada de estômago vazio! Arroz, pão e bolacha integrais podem dar uma força para aliviar a chata da prisão de ventre que costuma incomodar as grávidas. A mesma coisa com as frutas, que também têm vitaminas e muitas vezes fazem o enjoo melhorar. Por menos vontade que tenha, procure comer alguma coisa de três em três horas. Acredite, estômago vazio dá mais enjoo ainda. E tome bastante líquido, especialmente no calor, mesmo que isso faça você ter de ir fazer xixi a toda hora. E uma cervejinha, pode? Melhor não. É difícil encaixar tudo na rotina de quem estuda e/ou trabalha, mas temos um artigo com boas dicas de como melhorar sua alimentação no dia-a-dia, com pequenas mudanças de cada vez. Veja também nosso texto com tudo o que a grávida deve saber para comer bem.

Cuidados especiais na gravidez antes dos 20 anos

A gravidez antes dos 20 anos exige alguns cuidados especiais, porque às vezes o corpo ainda não terminou totalmente de se desenvolver. Quanto mais nova você for, mais atenção o médico vai ter no acompanhamento do seu pré-natal. Isso não quer dizer que você vá ter algum problema. Mesmo que sua gravidez não tenha sido planejada, agora você tem tudo para programar direitinho um ótimo futuro para você e para seu bebê. O mais importante: ir logo ao médico Não importa a idade. Sempre que uma mulher descobre (ou mesmo desconfia) que está grávida, ela precisa ir ao médico. Fingir que nada está acontecendo, que vai passar, não adianta. Há garotas que acabam demorando para ir à primeira consulta, às vezes porque não sabem o que fazer, às vezes porque ainda não contaram para a família, mas essa demora pode complicar ainda mais a situação. Mesmo que você esteja se sentindo bem, você precisa ir ao médico logo no comecinho da gravidez, porque é nessa época que se fazem exames importantes, que a você será orientada a tomar ácido fólico e que receberá orientações essenciais sobre a alimentação. Se você ainda não contou ao seus pais, lembre-se de que o médico tem o compromisso de não dizer nada a eles. E o profissional de saúde que atender você pode até dar ideias e ajudá-la a enfrentar a situação, para contar logo para a família. O lado bom de ser jovem Muitas meninas ficam chateadas porque as pessoas acham que, só porque elas são novas, não vão conseguir ser boas mães. Também há muitas acusações. "Gravidez por acidente acontece em todas as idades, mas, quando é uma adolescente, todo mundo mete o pau pela irresponsabilidade, e fica cobrando pelo resto da vida", diz a obstetra Isabel Pinhal, da UFRJ, acostumada a cuidar de grávidas bem novinhas. Os especialistas concordam que você pode ter uma gravidez tranquila, ser uma ótima mãe e ter um futuro legal, desde que conte com algum apoio. Continuar estudando também entra na lista de coisas positivas a fazer pelo bem do bebê. Ao seu favor, você tem a energia da juventude e a vontade de aprender. Garotas também se recuperam rápido das mudanças no corpo, e alguns médicos acreditam que o nascimento por parto normal é mais fácil em garotas de menos de 20 anos. Mas há riscos especiais. Saiba quais são para se cuidar Os riscos de complicações da gravidez são maiores em: - meninas de menos de 16 anos - garotas que menstruaram pela primeira vez há menos de três anos - meninas de menos de 1,50 m e/ou de 45 kg (IMC baixo; calcule aqui o seu) As estatísticas indicam que, nesses casos, são mais frequentes alguns problemas da gravidez, e por isso o médico precisa acompanhar o pré-natal com atenção. Veja quais são esses problemas: • Ameaça de parto prematuro • Bebê que nasce abaixo do peso mínimo ideal (2,5 kg), o que pode prejudicar a saúde dele • Anemia em você por falta de ferro -- isso pode deixá-la ainda mais cansada e com sono, se é que isso é possível • Pressão alta (parece doença de velho, mas na gravidez dá também em garotas bem jovens) • Pré-eclâmpsia, uma complicação que só dá na gravidez e que pode ser perigosíssima não só para o bebê, mas também para a mãe, e tem a ver com a pressão alta • Descoberta de doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis e HIV • Depressão, uma tristeza que não vai embora de jeito nenhum A verdade é que os riscos têm muito mais a ver com a falta de cuidado médico adequado e com hábitos que fazem mal do que com a idade em si. Portanto, você pode colaborar bastante para que essas coisas não aconteçam, parando de fumar, fugindo das drogas e dando um tempo nas bebidas alcoolicas. Na sua mão: o que você pode fazer para ter uma ótima gravidez • Ir logo ao médico e não faltar às consultas • Encarar a família e eventuais críticas: acredite, os especialistas consultados pelo BabyCenter afirmam que, por mais contrariados que estejam no começo, os familiares acabam dando apoio, principalmente quando o neném nasce (pouca gente resiste à fofura que é um bebezinho...) • Tomar ácido fólico assim que descobrir a gravidez e, depois, suplemento de ferro e vitaminas, conforme orientação do médico. • Parar de usar substâncias que fazem mal para o bebê, como cigarro, drogas e bebidas. Mesmo que esteja difícil, qualquer esforço que você fizer é melhor que nada. Abra o jogo com a pessoa que atende você no pré-natal, pois você tem grandes chances de conseguir uma boa ajuda. • Não tomar nenhum remédio sem falar com o médico antes. • Caprichar na alimentação, sem encanar com o peso: você vai ter de comer por dois. • Continuar estudando, para aproveitar a companhia de pessoas da sua idade e investir no futuro da sua nova família. O que seu médico vai fazer para reduzir os riscos da sua gravidez • Medir sua pressão, pedir exames de sangue, de urina e ultrassons, para acompanhar o crescimento do bebê dentro da sua barriga e pegar cedo eventuais problemas. • Pesar você para ver se está ganhando peso suficiente e se o enjoo não está atrapalhando sua alimentação.

Sexo na gravidez

Sexo na gravidez. Muita coisa muda. Não é só a mamãe que fica confusa com tanta sensação nova. O papai também tem dificuldade para lidar com essas novas informações que acontecem nessa etapa da vida do casal. As transformações acontecem desde o início da gravidez, tanto no corpo como na mente. Os hormônios jogados no corpo da mulher a deixam com sensações que podem diminuir a libido e a vontade de fazer sexo. É comum ela sentir náuseas, vômitos, cansaço e seios doloridos. A mais nova mamãe pode achar que fazer sexo pode prejudicar o bebê ou mesmo ocasionar um aborto. Já o papai pode ter a sensação de ser o "protetor", olhando a sua mulher como mãe e não mais como amante, se afastando sexualmente dela para protegê-la e não prejudicar o bebê. Agora, se com o papai está tudo bem em fazer sexo com sua mulher grávida, mas ela ainda não quer, saiba que carinho, atenção, paciência e diálogo são fundamentais nesse período. Corpo em ebulição - Já no segundo trimestre da gestação, as sensações incômodas que aconteciam no início cessam e a libido da mulher volta ao normal ou mesmo pode aumentar ainda mais, como relatam algumas mulheres. A região da vagina está sensível por causa da maior vascularização da região e é um dos motivos do apetite sexual aumentar. Se o papai ainda tem algumas dúvidas em relação ao sexo, a mamãe pode tentar aos poucos mostrar para ele que o sexo na gravidez é bom e não prejudica o bebê. Se o papai não tinha "neuras" e agüentou pacientemente os enjôos e vômitos da mamãe passarem, a hora é agora para aproveitar o aumento da libido da mulher e ficar "nas nuvens" com os novos peitos da sua amada que estão maiores. Só cuidado com eles, pois a sensibilidade está maior e pode doer mais facilmente. Gangorra - A libido pode voltar a diminuir no último trimestre da gravidez; a barriga já está grande e incômoda, o cansaço volta, as dores da coluna aumentam e a mulher pode não estar satisfeita com o seu corpo e peso, achando que seu companheiro não a acha mais atraente. A preocupação em machucar o bebê na penetração volta e o medo do orgasmo em ocasionar um parto prematuro também são motivos para evitar o sexo. Sexo não prejudica o bebê e não acarreta parto prematuro. Muitos homens acham que sua mulher grávida é uma das coisas mais atraentes que existe. Outros têm medo de que seu pênis machuque o bebê na penetração. Outros não sabem que posição fazer sexo com aquele barrigão da sua mulher. Sexo é muito bom durante toda a gravidez. Fortalece os músculos do períneo que ajudam na hora do parto, deixa a mamãe feliz e relaxada, e o bebê sente tudo o que a mamãe sente. Se a mamãe está feliz, o bebê está bem. A cumplicidade do casal pode aumentar. Caso papai e mamãe não se sintam bem com a penetração, há outras maneiras de se relacionar. Sexo não é só penetração. Masturbação mútua, sexo oral ou anal, jogos eróticos, beijos, carinhos e atenção podem ser alternativas à penetração. A posição do sexo deve ser a que tanto mulher e homem se sintam à vontade. Até a barriga aparecer não tem restrições, mas quando o barrigão está presente algumas posições são incômodas como a tradicional (mamãe e papai) já que o peso do homem em cima da mulher é ruim. Se a mamãe quiser ficar deitada assim, o papai deve elevar o tronco sem pressionar a barriga da mulher. Outra posição seria a que os dois ficam deitados de lado, o homem penetra por trás, a conhecida posição conchinha ou colherzinha. A posição em que a mulher permanece com as mãos apoiadas, "de quatro", é outra opção. A mulher ainda pode ficar por cima do parceiro controlando a penetração e não há pressão sobre a barriga. O sexo só é proibido ou restrito em algumas situações, como sangramentos durante a gravidez, descolamento de placenta, perda de líquido amniótico, risco de aborto, entre outros. Quem irá conferir é o ginecologista. A mulher, juntamente com o seu companheiro, devem procurar o seu médico e tirar todas as dúvidas em relação ao sexo: se pode ou não a penetração, ter orgasmos, sexo anal e tudo mais onde existir algum questionamento e ter uma gravidez saudável sem "encucações". Dicas Conversa é tudo. Homem e mulher devem colocar o que sentem para que tudo caminhe com cumplicidade e entendimento com os sentimentos do outro. Sexo é bom desde que não seja uma obrigação. Às vezes, um beijo ou um simples carinho vale mais que tudo. A penetração não prejudica o bebê que está protegido por uma bolsa de água que amortece qualquer contato. .

Evolução semana a semana com foto da gestação

A gravidez é uma dadiva de Deus, além é claro de ser uma fase da vida da mulher muito importante e significativa, porém é um momento que surgem as dúvidas, sendo assim vou lhe apresentar a gravidez semana a semana, que se faz tão importante nessa fase conhecer todas, uma a uma das etapas, onde acontecem transformações fantásticas, veja a seguir. Vamos começar pela primeira semana que se faz indispensável saber as principais informações, é a etapa e preparação, onde você acabou de menstruar e vai para o aguardo da etapa de uma possível fecundação, desta forma não fique desanimada a menstruação só lhe mostra que seu corpo está se preparando para a gravidez. Uma dica para quem ainda não sabe se está grávida, ou está se preparando para uma gravidez, já pode começar a tomar o ácido fólico, que é indispensável para o desenvolvimento de seu bebê, desta forma para o bom desenvolvimento do sistema nervoso do feto! Você deve estar pensando porque fazer a contagem a partir da última menstruação, é isso mesmo, os médicos para que a contagem fique mais prática é feita desta maneira, por isso que você deve se ater a essas primeiras semanas pois são as mais importantes, sendo assim conheça mais sobre o assunto em sites especializados que lhe ajudaram a conferir a gravidez semana a semana.

Recém-nascido

As últimas 40 semanas foram inesquecíveis. Aconchegado no útero, o bebê cresceu e se desenvolveu. Quietinho, só queria saber do carinho e da proteção que a mãe lhe oferecia. Daí chegou o momento de nascer e ele, que não é nada bobo, abriu aquele berreiro e anunciou sua estréia no mundo. E que estréia, hein? Apesar do tamanho, o pequeno já está ocupando um grande espaço na rotina da família. Com poucos dias de vida, deixa bem claro quando quer se alimentar ou dormir. Algumas vezes, reclama um pouco na hora do banho ou da troca de fraldas. Agora, você vai precisar colocar em prática novos cuidados com a saúde, a alimentação, a higiene e o desenvolvimento do seu filho. Mas pode sossegar, porque o bebe.com.br vai acompanhar você nesta nova jornada, fornecendo informações personalizadas sobre sua criança até ela completar 5 anos.

Semana 40 - Contrações intensas

Seu bebê Peso? Aproximadamente 3,5 quilos. Comprimento? Dos pés à cabeça, cerca de 48 centímetros, em média. Tudo confere e não resta dúvida: o grande dia está chegando para o seu bebê. Ele agora começa a liberar corticosteroides, uma série de hormônios diferentes, que fazem os músculos do útero se contraírem. De um minúsculo embrião, conseguiu evoluir e, pouco a pouco, se transformou em um ser humano, dotado de inteligência e grandes habilidades. A partir daqui, está pronto para uma nova jornada. Desta vez, ao seu lado, e não dentro de você. Sejam felizes! Sua gravidez Mala no porta-malas, na mão o enfeite da porta da maternidade, papai ansioso andando de lá para cá. Agora é só uma questão de dias ou, melhor, de horas. A qualquer momento, as contrações mais intensas aparecerão. Ao perceber um padrão no intervalo entre elas, siga para a maternidade. Logo mais você estará amamentando e dando banho no bebê. Emocionante! No entanto, além da atenção dispensada ao novo integrante da família, não se esqueça de se cuidar, muito menos de se alimentar para evitar cansaço excessivo ou anemia. Seu corpo entrará numa nova fase de transformações. Ajude-o a retomar as formas de antes consultando um dermatologista. * Este é o momento previsto para o parto. No entanto, se ele passou e nada do bebê, não há razão para se preocupar. Seu filho ainda tem duas semanas para decidir deixar o confortável útero da mãe e estrear no mundo. Nascer até a 42ª semana é considerado normal pelos médicos.

Semana 39 - Qual é a dilatação?

Seu bebê Em pleno funcionamento, prontinho para nascer. Agora serão apenas os toques finais, como o amadurecimento do cérebro e o surgimento de novas camadas de pele para torná-la mais resistente. O pulmão está em condições de funcionar, mas isso só acontecerá após o nascimento - mais especificamente, no momento daquele chorinho na sala de parto que a deixará tão emocionada. Falando nisso, você já se informou sobre as vantagens do parto normal para o bebê? Vale a pena. Sua gravidez Você não sai do consultório do obstetra? É assim mesmo! Neste momento, ele acompanhará de perto a sua saúde e a do seu filho. A cada consulta, irá verificar o crescimento e a posição do bebê e também a dilatação do colo do útero. O médico só não será capaz de informar, com exatidão, o dia do parto. Quem decide isso é o seu bebê, que pedirá passagem para sair e você perceberá nitidamente com as contrações. Preste atenção: quando o intervalo entre elas começar a diminuir e se tornarem mais intensas, é hora de ir para a maternidade. Na conversa com o obstetra, informe-se também sobre os bancos de cordão umbilical, que podem armazenar células importantes para a saúde do bebê ou de outro membro da família. Você ainda está em tempo de decidir sobre isso. Nessas últimas semanas, não deixe de comer de três em três horas e sempre alimentos leves.

Semana 38 - Proximidade do parto

Seu bebê Na emoção da reta final, a frequência cardíaca do bebê é duas vezes mais rápida do que a da mãe, de 120 a 160 batidas por minuto. Ele sabe que precisa se sentir quentinho do lado de fora do útero. Por isso, a camada de gordura sob sua pele aumentou um pouco, regulando melhor a temperatura corporal. Os intestinos deram mostras de que estão funcionando bem e já formaram o mecônio, uma substância verde considerada como sendo o primeiro coco do bebê. Não se preocupe. Normalmente, o mecônio é excretado após o nascimento. Sua gravidez Se você ainda está trabalhando, essa é uma boa semana para sair de licença. Falta muito pouco para o bebê nascer e a sua barriga, que agora tem de 36 a 38 centímetros de altura, dificulta suas atividades rotineiras. Além disso, provavelmente você não está dormindo tão bem, o que pode deixá-la mais cansada e com sono durante o dia. Por isso, hora de pegar leve. Uma dica para esquecer os desconfortos - e driblar a ansiedade típica dessa fase - é se concentrar em outras atividades. Você pode, por exemplo, ler sobre o surpreendente trabalho de suas mamas para fabricar o leite materno, o primeiro alimento do bebê, ou sobre células-tronco, um assunto especialmente interessante para as gestantes.

Semana 37 - Contrações na gravidez

Seu bebê Últimos dias dentro da barriga da mamãe. O bebê sabe disso e está se preparando para adquirir a carinha e o corpo na versão que virá ao mundo. A partir desta semana, ele perde o lanugo, aqueles pelos bem finos que cobriam o corpo. A pele também deu adeus à vernix caseosa, uma cera escorregadia que a protegia. Agora, não ganhará peso como antes, só cerca de 70 gramas por semana. Sinais da maturidade. Assim, se nascer por esses dias, não será considerado prematuro. Sua gravidez Você reparou que está respirando melhor? Não é impressão, não, é real e tem uma razão: o bebê se moveu, provavelmente, em direção à pelve. Nessa posição, o pequeno fica com a cabeça voltada para baixo, diminuindo a pressão na parte superior da barriga. Que alívio! As consultas médicas tornam-se mais frequentes. Na próxima, pergunte ao obstetra sobre os sinais que indicam o trabalho de parto. Muitas vezes, o que você imagina se tratar de uma contração pode ser apenas o peso da cabeça do bebê no colo do útero. Com algumas orientações, você não terá dificuldade em identificar o momento certo em que o bebê vai nascer. Enquanto isso, não deixe a ansiedade tomar conta da sua dieta e continue se alimentando de maneira saudável. Também reserve alguns minutos para cuidar de você. Que tal aparar as pontas do cabelo? Inevitavelmente, você será muito fotografada nos primeiros dias após o nascimento.

Semana 36 - Reta final

Seu bebê Falta um detalhe: engordar um pouco para que seu sistema de regulagem de frio e calor esteja pronto para funcionar quando estiver fora da temperatura controlada do útero. Retoques finais também estão sendo providenciados. Os cotovelos e os joelhos agora formam covinhas e o rostinho está bochechudo. Pode acreditar: seu bebê não vê a hora de sair - parece até que notou a expectativa dos pais, que estão ansiosos por sua chegada. Sua gravidez Na calada da noite, você passou a fazer barulhos estranhos? A pergunta pode soar estranha, mas muitas mulheres passam a roncar durante a gravidez. Converse com seu médico sobre isso. Seria bom resolver porque isso pode atrapalhar seu descanso durante o sono. Na próxima consulta com o obstetra, fale sobre a questão e também tire suas dúvidas sobre anestesias. Apesar da ansiedade e da correria das últimas semanas, não se descuide da alimentação. Um pouquinho e sempre é a receita. Alimentos leves, como frutas e queijos brancos (o cálcio é sempre importante), e muito líquido irão ajudá-la a se sentir melhor. Que tal um brinde com água de coco, que faz muito bem para o seu organismo? Saúde para você e para o bebê.

Semana 35 - Bexiga apertada

Seu bebê Pronto para mamar. O seu bebê adquiriu essa habilidade e já está com os movimentos reflexos, como a sucção, desenvolvidos. Ou seja, refeições e crescimento garantidos na vida fora do útero. Enquanto ele não sai da toca, sabe o que faz? Continua crescendo. Mesmo com o espaço ficando cada vez mais apertado, ele não para de ganhar peso. Chegou aos 2,5 quilos e, por isso, suas pernas e seus braços se tornaram mais gordinhos nesta semana. Seu filho também deu uma espichada e, da cabeça aos pés, agora mede 45 centímetros, em média. Assim, crescidinho, ele não consegue fazer tantas estripulias na barriga da mamãe. Afinal, o útero já não permite movimentos muito expansivos. Depois que ele nascer, aí, sim, vai voltar a dar muitos chutes e cambalhotas. Sua gravidez Gravidíssima. É assim que você se sente ao exibir sua barriga - que agora merece, com todas as honras, ser chamada de barrigão. Ela está com 35 centímetros de altura e, desse jeito, mal sobra espaço para a bexiga inflar. Por isso, é um corre-corre danado o dia inteiro em direção ao banheiro, não é? Falando nisso, muitos médicos indicam nesta fase um exame chamado cultura da secreção vaginal, que aponta a presença ou não de estreptococos no canal do parto. Se houver, hora de exterminá-lo. Cuide-se por dentro e por fora também. Na alimentação, reduza ainda mais a quantidade de sal nos alimentos para evitar o excesso de inchaço. Aproveite ainda e faça uma visita ao cabeleireiro. Vale aparar as pontas do cabelo e retocar o esmalte das unhas.

Semana 34 - Ultrassom checa o peso

Seu bebê O pequeno já adquiriu todas as condições para se adaptar à vida fora do útero. Seus órgãos estão completamente formados, os sentidos se aperfeiçoaram e o cérebro comanda uma gigantesca tropa de células que trabalha para que tudo funcione a contento. Ele também começou a desenvolver seu próprio sistema imunológico, que vai protegê-lo contra infecções leves. Na 40ª semana, quando nascer, suas defesas ganharão um reforço extra após os primeiros goles de leite materno. A placenta começa a envelhecer, afinal suas funções já não são tão importantes. Sua gravidez Caso o seu obstetra ainda não tenha pedido, certamente em breve recomendará mais um ultrassom. Nesse exame, ele verificará o peso do bebê e a evolução do seu desenvolvimento, além de avaliar as condições da placenta e do líquido amniótico. Aproveite a ida ao médico e questione-o sobre os bancos de cordão umbilical. O sangue coletado dessa região no dia do parto é uma medida preventiva, que pode ser muito útil caso haja problemas de saúde no futuro. Avalie a questão com calma. Enquanto isso, foque-se nas medidas práticas: cuide da sua alimentação para não engordar demais e dedique-se ao quarto do bebê, avaliando se os móveis e a decoração estão de acordo com as necessidades de um recém-nascido.

Semana 33 - Dor de estômago

Seu bebê Ele cresceu, engordou e não está mais tão enrugado como antes. Agora possui uma pele bem mais macia e o lanugo, a fina camada de pelos que recobria seu corpo, desapareceu. Os ossos estão ganhando mais resistência e, nesta semana, o peso do pequeno alcançou os dois quilos. Seu comprimento total, da cabeça aos pés, é de 43 centímetros. Apesar de passar a maior parte do tempo dormindo, não se engane: quando abre os olhos, ele presta atenção em tudo o que ocorre do lado de fora da barriga. Ops ... Ele está treinando para chegar. Sua gravidez A barriga não para de crescer. Agora ela deve estar com 32 centímetros de altura e, grande assim, só poderia pressionar o seu estômago. Em consequência, o apetite pode diminuir e a azia aumentar. Para resolver esses incômodos, procure fracionar as refeições, comendo várias vezes ao dia e em pequenas quantidades. Já que a hora H está chegando, que tal conversar com o obstetra novamente sobre os tipos de parto e sobre a alta incidência de cesariana no Brasil? Informações, seu desejo e as possibilidades (suas e as do bebê) ajudarão você e o médico a decidir essa questão. Ah ... e também é bastante indicado já deixar a mala da maternidade no porta-malas do carro. Antes, confira se você tem tudo que

Semana 32 - Coração da grávida

Seu bebê O pequeno ser, de quase 2 quilos, parece tão distante do mundo... A verdade, porém, é que ele está conectadíssimo com tudo o que acontece do lado de fora. Percebe os ruídos - embora o som seja abafado pelo líquido amniótico - e a mudança na luminosidade dos ambientes onde você está. Aliás, o bebê consegue mover não apenas os olhos mas também o corpo todo: os braços, as pernas e a cabeça. Não é o máximo? Aí está a explicação para os chutes que você tem sentido ultimamente. Seu filho está cheio de energia e não vê a hora de sair para se aninhar nos braços da mamãe. Sua gravidez Haja coração! Esse órgão, a partir desta semana, trabalha um quarto mais rápido do que o convencional para dar conta do volume de sangue que aumentou cerca de 2,5 litros. Momento de intensificar as visitas ao obstetra. Se antes a rotina de exames era mensal, agora será bem mais agitada. Nessas ocasiões, converse com o médico sobre os sintomas que merecem atenção redobrada na reta final. Ele explicará que os sangramentos, as dores de cabeça e alguns tipos de contração podem ser sinais de alerta. Ao voltar da consulta, não deixe de conferir os preparativos para a chegada do bebê. Além dos acessórios básicos, você já comprou algum brinquedo para ele? Mime-o da maneira certa, escolhendo o mais adequado para cada fase. Vocês vão se divertir muito juntos.

Semana 31 - Peso na gravidez

Seu bebê O bebê vive a fase do apogeu do crescimento, que vai da semana 28 à 37, com um ganho de 200 g a cada sete dias. A cabecinha está entre as partes do corpo que mais crescem. O cérebro, por exemplo, aumentou de tamanho nos últimos dias e as conexões entre as células nervosas se multiplicaram. Além disso, a visão de seu filho está quase perfeita e será aprimorada após o nascimento. Isso porque, nas primeiras semanas, os olhos do recém-nascido focalizam apenas objetos próximos. Depois, ele se acostumará com o colorido e enxergará também o que está distante. Sua gravidez Encontrar uma posição confortável para dormir está cada vez mais difícil, não é? Também pudera. Você carrega um bebê rechonchudo de aproximadamente 1,35 kg. E há ainda os pesos da placenta e do líquido amniótico, somando cerca de 12 kg dentro de você. Hora de ficar bem atenta ao que come para não engordar demais. Alimentos leves cairão muito bem, como saladas, peixe, frutas e sucos. Nesta fase, mesmo para grávidas em forma, não é fácil se vestir, em especial escolher a calça, que deve ser confortável sem perder a elegância. Possivelmente, para calçar sapatos você precisará de um auxílio.

Semana 30 - Problemas circulatórios

Seu bebê Quando você sai de um lugar escuro e entra em outro iluminado, seu bebê percebe a diferença de luz. As retinas estão bem evoluídas e o bebê, mais sensível aos sentidos. Aproveite e acaricie a barriga - ele vai vibrar de alegria. Com um pouquinho de sorte, o pequeno poderá até retribuir o chamego, esticando pés e braços em direção à barriga. Quanto ao paladar, o único sabor que o pequenino experimentou até agora foi o do líquido amniótico, que ele engole e inala continuamente. De acordo com os pesquisadores, essa substância é adocicada, ou seja, tem o gosto de infância. Sua gravidez Impossível não ver sua barriga a distância. Nesta semana, provavelmente ela alcançou os 30 cm de altura. Pegue a fita métrica e confira. Grandona! Suas pernas que o digam, pois elas sentem ainda mais o peso do bebê. As cãibras e os inchaços em pés, mãos e rosto podem aumentar. Isso acontece porque há uma grande quantidade de sangue circulando pelas veias, e seu retorno ao coração nem sempre é fácil. Evite ficar em pé por muito tempo e continue calçando sapatos baixos. Recomenda-se que mulheres com predisposição a varizes usem meias elásticas e mantenham as pernas elevadas sempre que possível. Aproveite a próxima consulta ao obstetra para mencionar esses sintomas e também retome o assunto sobre o parto. Dedique também um tempo para as lembrancinhas da maternidade. É bom que esses preparativos já comecem a ficar prontos.

Semana 29 - Formigamentos

Seu bebê Em seu balé gracioso, o bebê encontrou a melhor posição para vir ao mundo. Por volta desta semana, ele se posiciona de cabeça para baixo no útero - posição chamada de vértex - e assim permanecerá até o parto. Seus sentidos estão operando em sintonia fina. Os órgãos continuam amadurecendo e novas células se multiplicam a todo instante. Quem supervisiona tudo isso é o cérebro, que está superativo. Nesta semana, por exemplo, esse comandante-geral ganhou a tarefa de controlar o ritmo da respiração e a temperatura do corpo. Pode ter certeza: o poderoso chefão está se saindo muito bem. Sua gravidez Suas mãos e seus pés andam dorminhocos, formigando às vezes? O motivo é que o útero, apertado como está, pressiona os vasos sanguíneos e a circulação fica assim comprometida. Mantenha-se calma, pois, em semanas, tudo vai mudar. Mas até lá você ainda tem muita coisa para fazer. São os cuidados com a arrumação do quarto, os brinquedos e os acessórios indispensáveis à criança. É por isso que, a partir de agora, além das dicas sobre saúde, alimentação e bem-estar, é necessário lembrar de cada um desses preparativos para você não se esquecer de nada. Comece com a mala da maternidade, que deverá estar pronta em breve.